Monday, March 26, 2007

Wet Dream



My only thought in seeing your face
Flash through my life that day
Was that there would be no kisses in the rain

And yet...

"Como os amantes que se beijam na chuva
E desesperam os cheiros entre peles
Por toques

Ouvi tua respiração rara
Senti tua atenção clara

Desnuda tua boca
Inunda minha tarde oblíqua"

We did. We have. We will.
Too many to count...

Thanks to Flief for the bit of his poem (and the kisses in the rain).
Thanks to Brad Proctor for his exquisitely alive image.
Visit him at www.bradproctor.com



Monday, March 19, 2007

Outra Manhã, Outra Aurora


Poem by Renato Flief, Photo by John Rashby-Pollock

Quando creio que me protegem
Um dia terei de proteger

Mas quem protege você de mim?


Quando em uma aurora avisto o sol

Pergunto-me o porquê de suas cores

O porquê de suas cores

E esqueço-me de contemplar


Quando respiro fundo e emudeço

Sou carbônico, sou violeta

Dificultando e dividindo


Vencendo minha própria inércia

Nado com minha imaginação de criança

Com esse despertar de esperança


Eu vivo, eu jovem, eu grito

Rompendo com o eu difícil

O réu rançoso e ríspido

Amanhecendo percebo o risco


Eu movido, eu preocupo, eu protejo

Aguardo outra manhã, outra aurora

Lembrando que existe hoje

Que se eu matar o sol do poente

Jamais terei consciência do nascer